quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Jantar

Apesar de chateados e do novo estatuto de amigos, fomos jantar a casa do meu Pai. O Home tinha-me pedido para tomar café à noite, mas na verdade não me apetecia vê-lo. Não me apetecia estar com ele, não queria porque sabia que ele queria falar de voltarmos e na verdade, não estava para lá virada. Nem estou.

Disse-lhe que não podia tomar café, que ia jantar. E depois acabei por lhe dizer que ia a casa do meu Pai e convidei-o para ir. E foi.

Mas continuo sem saber se terá sido pelo melhor. Afinal, este vai-vem, este começa e acaba cansa. Desgasta qualquer relação, desgasta qualquer sentimento. Penso se realmente estará pronto a assumir um compromisso comigo, se realmente até valerá a pena internamente assumir um compromisso com ele. Quando lhe levei as coisas ontem à hora de almoço, isso despoletou um sentimento que até agora não tinha sentido. De desapego, de perda definitiva.

Mas depois jantamos. E a afinidade que existe entre ele e os meus é evidente. O amor que se sente no ar quando olha para mim, desarma-me. E imagino que, desta vez, vai ser diferente. Como das outras vezes que acabamos, penso que desta vez foi a última que acabamos para reatar.

E é assim, nesta dicotomia de sentimento que estou. Entre o vai e o vem, entre o começa e acaba.

2 comentários:

  1. Isso é tudo muito complicado. Espero que se resolva, mesmo.

    homem sem blogue
    homemsemblogue.blogspot.pt

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  2. Bem Maria, não queria estar na sua pele. Preciso de alguma estabilidade para me manter sãzinha da cabeça.
    Boa sorte.

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