terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A casa - Cap II

Fui (fomos) ver a casa no fim de semana passado. 

Vimos e revimos, Olhamos e tiramos medidas. Falamos com a senhoria, olhamos e voltamos a olhar. Ela falava do 'vosso quarto' e do 'vosso' lugar de garagem. Saímos e tomamos café ali, mesmo ao lado. Gostamos. Existe a possibilidade de ser arrendada a estudantes e voltar a ficar livre em Julho, disse ela. Gostamos dessa possibilidade, não temos pressa, disse eu. Fizemos contas. Não falamos mais no assunto. 

Domingo à noite disse: amanhã a Srª da imobiliária vai-me ligar e preciso de lhe dar uma resposta. Fez-se de mouco. Voltei a dizer dali a pouco: a D. Maria vai-me ligar e não sei que lhe diga. Pois, que queres que te diga? 

Olha, Home, queria que me dissesses: quero isto, sim, mas não dá para pensar nisso agora. Quero morar contigo, mas não temos condições. Quero isto, é uma boa opção, mas chegou demasiado cedo. Tenho dúvidas, tenho medos e receios que só podem ser ultrapassados quando 'comermos mais 1/2 Kg de sal'. Sei que gosto de ti e que te quero, mas tenho medo. E gosto da nossa relação como está. Sim, porque seria o que eu diria se ele me perguntasse. E porquê este entusiasmo? Simples. Dia J-Y. Preciso de pensar noutra coisa qualquer, senão ainda se esfumam mais alguns neurónios.

1 comentário:

  1. Homens... Às vezes fogem de certas situações e resoluções, talvez com medo de magoar a outra pessoa. Quem sabe em Julho não terá uma resposta concreta! ;)

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